30/07/2005

FUCK OFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF
NAO me csgs dominar
NAO me csgs calar
NAO, por mais que tentes

NUNCA ME HAS_DE PROIBIR DE NADA
NUNCA HÀS_DE MANDAR EM MIM
e qd o fizeres FUCK OFF
quem decide o que está correcto?eu tenho a minha, tu tens a tua........mas caramba porque é que nunca chegamos a um consenso??coisas acontecem....e são tão óbvias para mim...claras como a a água....é translucido...está ali a frente dos teus olhos!!!!!!!!!!!e tu não vês...e tantas pessoas pareçem não o ver!COmo é possível?!?!?!?!?!??!
Vê caralho.....vejam todos fds.....olhem em frente!!!!não olhem para o lado só porque assim é mais fácil....não...não....recuso-me a fazer isso.Para quê....toda a gente sabe onde isto vai dar ....mais cedo ou mais tarde....mas porquê mais tarde?!E nesse mais tarde porquê vão todos fingir surpresa...e lamentar e dizer "ah pois, foi melhor assim.É a vida pah",não, não é a vida, foi uma cena que TU criaste, tu sozinho deixas-te andar e evoluir para uma coisa.......mas uma coisa.....com dimensões que chegam ao absurdo...De um realismo puro e crú passas para uma surrealismo ao qual disseste nunca aprovar....sempre foste terra a terra como eu, o que é que te aconteçeu?!?!onde é que tu tás?!?!?!?!?!
qs três....dei por mim a deambular pela casa à procura de saciar algo......não sei o que.....
hj numa conversa interessante falou-se de satisfação platónica...a constante procura de prazer que nos leva pelos caminhos da imaginação onde criámos um sonho tão real.uma realidade diferente...e por momentos acreditamos nela e quase que sentimos como se la estivessemos....é aquilo que fazemos todos, pensar que aquilo que mais queremos se realiza...e quando se realiza aí tudo se complica.vivemos o que fantasiámos, com alguns ajustes claro, e damos por nós a saborear aquilo que ambicionavamos.Por vezes torna-se em obsessão , atinge estados de pura e declarada loucura mas...tanta coisa investida,tantas coisas sentidas....todos os aspectos da vida se transformam por causa dAQUELE acontecimento e às vezes é dificl parar....damos por nós a fazer coisas que jurámos nunca fazer...o pior é que as sentimos de verdade...a fantasia é substituída pela realidade e acerca dessa não consigo fantasiar.A satisfação platónica já não existe, porque essa só existe na condição de não a termos....e quando finalmente a temos já não podemos fantasiar com ela, porque sabemos que pode acontecer ...e se não acontece, algo se inquieta em nós.ou pelo menos em mim....

três, continuo à procura de algo que a minha mente não me pode dar

29/07/2005

Crescer e ser

Um homem é a criança crescida...

27/07/2005

Não conseguia adormecer

Ainda és tu que me ajudas a adormecer...
Dão-se sonhos semi-inconscientes de um puro e terno júbilo. Contigo eu voo. Acredita. Pois eu acredito... Estamos na praia com todos os nossos amigos. Todos aqueles que o nosso amor abarca. Não falta ninguém... E lá estou eu contigo. Os poderes que tu tens sobre mim são impressionantes. Faço todo o tipo de palhaçadas: faço o pino a caminho da água, envolvo-me em areia e meto-me contigo. Ao que tu me respondes, numa arte superior, com uma expressão só tua, terna e amorosa, que significa que aprovas a brincadeira mas não entras nela. Dou mergulhos malucos, danço de forma maluca, meto-me com o pessoal, faço o meu humor. Estou doido. Estou feliz. E brinco...
E tu tens espaço para receber tudo isto, o teu amor existe sem esforço e não conhece o seu fim. Olho para ti e peço-te que repares em ti: como és linda, como és doce, como és terna, como és madura, como és inteligente, como és atrevida, como és malandra; como és, resumindo e explicitando, a mulher que eu amo. E tu riste-te, envergonhada mas radiante, e beijas-me louca e calmamente.
Acredita linda, fazes-me voar. Eu voo só de estar ao teu lado sabendo que te tenho. Exactamente como nos meus sonhos de criança, nos quais voava em regozijo, sem parar. E ao acordar ainda acreditava nos meus poderes oníricos. Bonito não é? É, sem dúvida... Mas só contigo é possível, meu amor.

Obrigado... Já durmo.

Amor próprio

Só há um defeito, ao qual temos legitimidade de nomeá-lo como tal.
Só há um defeito inaceitável.
Só há um defeito que nos torna, de facto, defeituosos.
E esse defeito é o grande defeito de não nos aceitarmos como somos e como queremos ser.



É só um... Vistas as coisas deste prisma o problema torna-se menor e nós crescemos.

26/07/2005

conclusões efémeras

Misteriosos caminhos se percorrem neste asfalto desfigurado que me trespassa a visão, trilhos de dor e de medos, de fugas e incertezas….de luzes e sorrisos. Caminhadas que me perdem e encontram, que me mostram novos conceitos e imagens, que me testam e ensinam, que me recordam e clarificam..
Na realidade eu tento decifrar o sentido de cada passo, o porquê de ter optado por isto ou aquilo, o porquê das minhas inúmeras e constantes indecisões e inseguranças, a razão do meu caminho e das variadas e fatais defesas que utilizo ao percorrê-lo…e por vezes concluo que sou totalmente inconsequente nestas minhas introspecções, que viajo em filmes que não têm razão de ser, que me foco em receios que em boa verdade não devem existir, medos que não têm qualquer real lógica e que são simplesmente fruto de projecções motivadas pela minha desorientação actual. Estes medos e inseguranças sem sentido de que falo perseguem-me várias vezes...quando entro em cruéis pensamentos egocêntricos que tornam o meu ser inseguro, momentos em que penso que tenho o mundo inteiro a olhar para mim, momentos que se materializam numa atitude totalmente defensiva e tristemente planeada ao milímetro pela minha persona…cada movimento, cada palavra, cada olhar…Tudo o que sou para o exterior é avaliado por mim enquanto respiro no seio do grupo social no qual me encontro nestes momentos, desespero estupidamente em epopeias interiores que sufocam a minha sombra, que torturam o meu ser, que me afastam do meu eu…torno-me um pobre coitado que vive em função da opinião alheia.
Por vezes concluo que estes medos e inseguranças egocêntricas não tem qualquer sentido…Liberto-me dessas poderosas defesas e observo em meu redor com mais profundidade… - Ninguém me está a avaliar foda-se!!!




e mesmo que estivessem....
Mis dias sin ti son tan oscuros
tan largos tan grises
mis dias sin ti
mis dias sin ti son tan absurdos
tan agrios tan duros
mis dias sin ti
mis dias sin ti no tienen noches
si alguna aparece es inutil dormir
mis dias sin ti son un derrochel
as horas no tienen principio, ni fin
tan faltos de aire
tan llenos de nada
chatarra inservible
basura en el suelo
moscas en la casa

porque é bom deixarmo-nos levar por uma música,
porque é bom admitir que nos sentimos assim

25/07/2005

recadinho....

desculpem, é a primeira e ultima vez que utilizo este blog como moço de recados.....sei que não é para isto que ele existe e também não quero poluir o vosso blog cheio de pensamentos inteligentes, conclusões da vida e reflexõies mas gostava muito de dizer :VAMOS FAZER UMAS FERIAS JUNTOS......va la....nunca estou convosco (culpa minha e dakela maldita fakul) mas gostava mt d ir passar uns dias convosco...sei que e dificl, todos teem cenas marcadas....mas por favor vamos...nem que sejam4 dias...deixo aqui este apelo , mas não vou insistir mais...
tu sabes que es um perfeito anormal.......
esta música é extremamente fácil de apanhar....e é impressionante como é aplicável em tantas situações do quotidiano.....

23/07/2005

Um dia no país Ikea

ikea é um país...tenho que partilhar isto!é inacreditável o tamanho daquilo....e a meu ver classifica-se como um país à parte porque:
-há setas e indicações por todo o lado, mas informações muito próprias e em ikeaês (como: Capachos siga esta seta;Markores;Hoberg (?)}
-Qualquer um dos produtos apresente tradução, e não é uma explicação qualquer....há uma explicação prévia para conseguir ler a explicação
-há sem dúvida um grande número de pessoas perdidas que por lá andam, inclusive eu que dou por mim à procura do mapa do ikea (que existe de canto em canto)
-porque os local people são os únicos que se orientam e têm um traje tradicional
-há trânsito, leis, enfim uma conduta típica para lá se transitar e caso não o sigamos damos por nós no meio de camas e sofás quando na realidade só fomos comprar uma porra dumas caixas....
E gostava também de saber cm e k o senhor ikea consegue fazer preços tão baixos...de onde é que eles sacam o material?que máquinas baratas eles usam para construir aquelas peças?!?De certeza que o sr conforama se pergunta.....coitados tão a ir à falência!
Depois de conseguido o produto (que normalmente passa de um para dez no mínimo) temos ainda que arranjar maneira de trazer as coisas para casa.Ora dei por mim hoje a maltratar o meu carro, a violá-lo practicamente,so me apeteçia tirar os bancos e deixá-los lá.Uma vez enfiada a mesa gigante que fui comprar,e mais as mil merdinhas que apanhei pelo caminho que me vão dar muuito jeito (estilo umas corvetes....)faltava enfiar lá dentro as pessoas que vieram comigo...Finalmente vim para casa, com uma mesa gigante a minha mae e a minha irmã na mala......agora só falta montar....claro dizem sempre que é fácil, "FAÇA VOCÊ MESMO" dizem eles,não me considero nenhuma atrasada mental mas fds.....pa montar um beliche foram precisas duas pessoas muito esforço e algum tempo......
e estas são as razões pelas quais o ikea deve obter a sua independência...

Valente Cyrano de Bergerac

Para Cyrano, o Amor sempre foi um fortíssimo mas tímido e inseguro desejo, pois nunca foi consumado. Jamais deixou de ser uma querida lembrança, uma doce tristeza, uma quente frustração, uma dúvida corrosiva, um desespero envolvente. Mas era por aqui que ele se orientava. Não tinha alternativa. Logo, cada desafio tomava o carácter de epopeia. E cada hipótese de amor era um escuro, sinuoso e perigoso caminho, onde um monstro que o ameaçava de perder-se a si, aos seus sonhos, e à insegura hipótese de amar e ser amado era um inimigo mortal e de peso. Mas Cyrano, mesmo assim, ousava, cansado e assustado, amar e poder vir a ser amado.
Penso que conseguiu.
Je suis Cyrano de Bergerac!

20/07/2005

somniare une somniu

s. m.,
conjunto de ideias e imagens mais ou menos confusas e disparatadas, que se apresentam ao espírito durante o sono;
utopia;
ficção;
fantasia;
visão;
aspiração;
Culin.,
(no pl. ) bolos muito fofos de farinha e ovos, fritos em azeite e passados em calda de açúcar.


o verbo

v. int.,
ter sonhos;
dormir sonhando;
entregar-se a fantasias e devaneios;
ter ideia fixa;
v. tr.,
ver;
imaginar em sonhos;
supor;
prever.

é tao estranho sonhar...é bom mas é intrigante as coisas que sonhamos...é uma coisa que me desafia todas as noites....tenho poucos sonhos e normalmente acordo mas não me lembro do que sonhei.Mas quando me lembro....ui.Coisas sem lógica.Quando são coisas más, pareçe-me óbvio, são os nossos medos, mesmo que não tenhamos consciência deles, mas quando são coisas boas no sonho mas que transpostas para a realidade se transformam em quê?!Algo bom?Não porque isso seria muito estranho!Algo mau?Não porque também não me prejudica.....
Na sua definição sonhar é prever,entregar-se a fantasias e devaneios........Não sei...
No entiendo......La mente es un sitio muy raro e straño

19/07/2005

Ontem e hoje

Esquecido e posto de parte sentia-se ele quando ela o animou, ele conhecia-a embora de uma memória distante, talvez de um sonho ou de um pensamento mais promíscuo. Viram-se os dois e falaram acompanhados pelo melhor dos licores. Rapidamente, tudo foi posto de parte e a luz apagou-se.
Acordou em seus braços quentes de mimura e gostou, surpreendido e até um pouco assustado mas sem vontade de ir embora viu-se obrigado a sair para mais um rotineiro dia de trabalho. E não queria ir. Estava a gostar deste sonho, continua a dormir e não quer acordar.

Concluo que todas as conclusões que fiz ontem já não valem para amanhã, ou valem tanto como valeram para hoje. Aprendi sim. Aprendi que nada posso prever na medida que não devo também nada planear, e que a minha aprendizagem apenas me serve de base para experiências semelhantes, mas aprendi também que de experiências semelhantes tou eu farto e são as outras, as novas que procuro. As outras experiências foram apenas tempo preenchido por nada de singular.

acção analista construtiva

Num belo dia se encontraram, num campo vazio de sentido, uma sombra e um esterótipo. O estereótipo espancou a sombra com agressividade enquanto ela adoptava uma atitude passiva. A sombra ainda hoje mantém uma atitude passiva. Hoje a sombra deve espancar o esterótipo.





ps: tendo em conta o conceito de sombra que Carl Gustav Jung criou


18/7/2005

18/07/2005

They shout inside my brain

They say it´s easier to pretend. They say it´s easier to fake a smile. They say it´s better to runaway.They say it´s better to act like it´s ok. They say I should hide in the bushes. They say I should forget that i´m alive….
Walking in the land of shadows, can´t look straight at anything, always look away…They are watching my every move, i´m watching everyone´s move, i´m watching myself and all my moves and movies…
In the corner she suddently appears,my shadow and my confusion, running troubled in the dark, like all our fears are made of emptiness…I jump like a puppet out of control, using a yellow mask while searching for the perfect position to please my nightmare, pretending that everything is just allright…
They shout inside my head, yelling at me and giving me orders, my fears are screaming inside my skull…I´m screaming in my emptiness, i´m yelling at myself, I shout inside my brain.

18/7/2005

Por vezes

Puntz puntz capuntz capuntz. Joga e brinca enquanto bate com a cabeça na fechadura da sua porta, uma chave que teima em fugir de mim…uma chave da qual eu me escondo inconscientemente no sofá, naquele aconchegante frio que me envolve e que me injecta ansiedade docilmente e sem cessar. Parado me encontro a tentar olhar para a porta, para a minha porta que é a porta da chave, para a porta que me transporta para o acordar e me ajuda a encontrar…a encontrar-me. Quero saber abrir a porta e quero esforçar-me para o conseguir mas não passo desse intuito e acabo por me comportar como uma marioneta em cima de um palco, a julgar os outros e a julgar-me a mim constantemente, a ter receio de dizer isto e a ter medo de fazer qualquer pseudo-indesejável movimento passível de ser socialmente bastardo…num beco me encontro, para bem longe necessito partir, tenho tantos puzzles por resolver.

18/7/2005

17/07/2005

cheguei

16/07/2005

Eu e a úlcera

-Ó úlcera, quero é que tu te fodas!
E ela nada...






(Eu sei k ela tem razão ao não me responder.
Mas eu ainda não sei como lidar com ela.
Não consigo afrontá-la de vez.
Enfrentar-me de vez...)

Estou perdido

Alguém diz. -Estou perdido!
Ao que outro lhe responde. -Estás perdido? Onde?...

Nunca nos perdemos,
se aceitarmos e reconhecermos os novos caminhos.

15/07/2005



[ramona joya_eu_na submissa vénia vergada captada aquando da noticia da entrada no auspicioso WALKABOUT]
A evidente carência do ridículo leva-me a protagonizá-lo, eu, por demais tocado com honroso convite exercido por vós, idolatrados irmãos.
Vergo-me então num acto submisso de entrada almejando sorver o elixir da vida, bebida oficial da jornada conjunta, serei pois seu cantil, sua escrava, sua submissa, albergarei dentro de mim todos vós [um de cada vez] num agregado acto de mútuo desabafo e confissão. Seremos assim uns para os outros na caminhada que nos levará à vida eterna, à redenção e remição dos pecados, ou para quem não acredita nestas coisas, ao fim da vida, simplesmente. A salvação estará ao nosso alcance, uma vez que a prostituição sentimental não é considerado pecado dispensando automaticamente de exame/purgatório, tornando-se bem mais fácil atingir os requisitos daqueles que controlam a entrada dos “Céus” através de frequências ou, perdendo esta oportunidade, ir ainda à segunda época, em Setembro [como é meu caso, não me filiei a tempo neste campo da prostituição, estive agarrado à carnal e visceral de outros tempos].
O acto público de manifestação do nosso âmago tem um lado de auto-satisfação [masturbação] bastante evidente, quase de auto-promoção, mesmo sabendo que este local é imune a esses rótulos e afins. Não é obviamente por isso que exponho, num primeiro post, minha fotografia [como alguns blogues vizinhos o fazem], faço-o por vós, [como ícone] vénia de solidariedade sentimental e não carnal. Como não bastasse, a exposição de minha imagem nesta postura atiça comentários de cariz vexatório e preconceituosos por parte de intrusos, não aceitando a problemática da transsexualidade e homossexualidade. Pois bem, aceitem-me, reconheçam-me como sou, pessoa íntegra e livre numa sociedade sem barreiras, enaltecendo o conteúdo em detrimento da imagem.
De todo o modo, no campo amoroso já me aceitaram tal qual como sou: amor de já algum tempo que me preenche enormemente não me deixando cair nas desgraças da rua profana, que me abarrota de confiança e felicidade, afrontando mutuamente os entraves ao casamento lésbico. Enalteço por fim o eterno agradecimento a minha alma gémea por me acolher em seus braços e o obrigado a vós, irmãos, por me acoitarem na vossa amizade e nossa ceita.
Parafraseando o Messias: “Somos Todos Irmãos [aborígenes]”.

"Os rótulos"

Transmitem a seguinte ideia:
Eu sou feliz na medida em que não sou infeliz.
Eu sou forte na medida em que não sou fraco.
Eu sou equilibrado na medida em que não sou desequilibrado.
Eu sou inteligente na medida em que não sou estúpido.
Eu nutro afecto por mulheres na medida em que não nutro afecto por homens.
Eu sou um vencedor na medida em que não sou um perdedor.
Eu sou de esquerda na medida em que não sou de direita.
Eu tenho bom gosto na medida em que não tenho mau gosto.
Eu sou corajoso na medida em que não tenho medo.
Eu sou desinibido na medida em que não sou tímido.
Eu sou divertido na medida em que não incomodo.
Eu sou activo na medida em que não sou inactivo.
Eu sou saudável na medida em que não sou doente.
Eu sou normal na medida em que não sou anormal.

Que tipo de sistema mais repugnate e medíocre, com o qual, desleixados, muitas vezes, nos analisamos a nós e aos outros...
Os rótulos esmagam-nos. Invertamos a situação e esmaguemos os rótulos.
Se quiserem conhecer uma pessoa, reconheçam-na como tal.
Eu não sou nada disto, sendo tudo isto e muito mais.
Eu sou o Pedro Garcia.
Se me quiserem conhecer...
Foda-se! Reconheçam-me!

14/07/2005

Socorro!

Nunca pedi Socorro a ninguém
tanto por culpa de mim como por ausência de alguém
Mas já me faz falta muita falta
Não aquele Socorro que me anula
aquele no qual eu não caberia
Mas sim aquele "socorro"
que eu desconfiado e pasmado
de braços abertos e olhos fechados receberia!

A essência do amor

O amor
começa em mim...

13/07/2005

Sabe bem ser ridículo

Há que nunca perder aquela nossa faceta ridicula!
Mais, há que estimular essa faceta.
Há que ser... Ridículo? Não.

somos todos aborigenes

12/07/2005

Voas tão alto

Fui absorvido e envolvido pelo campo da imaginação, em que todos os meus actos e gestos são julgáveis, em que o concreto existe, mas sem fundamento. Não sei quem sou, nem como sou, muito menos de onde vim, e para onde vou...
Posso ter tudo e não ter nada, estou perdido, não consigo parar, o meu corpo segue a minha mente, e esta não pára. Atinjo a loucura quando penso no que é estar no mundo em que não se pensa, no mundo que é mais fácil, no mundo em que se age sem se Ser. Quando paro, paro no vazio, abstraio-me, fujo para outro lugar, lugar esse em que não sei onde estou, medito, mas continuo sem saber quem sou.
Imagino-me sem ar, imagino-me a voar, respiro debaixo de àgua, se assim o imaginar, mas basta-me pensar que não e afogo-me. Não sei quem sou nem onde estou.
Posso escolher-te, ter-te mas nunca Ser contigo. Sou envolvido, absorvido e embebido, agarrado, fustigado e castigado, possuido, remoido e adquirido por ti.
Quem és tu afinal que eu não tenho, quem és tu afinal que eu quero? Sim, tu, que revelas tanta influência no meu estar, tu alguém que por aí andas, por aí. A ânsia de estar contigo e de não saber quem és leva-me a lugares que só por tua falta consegui descobrir. Tantas vezes que julgo ver-te, tantas vezes penso que te estou a tocar, tantas vezes pensei que eras tu com quem eu ia ficar. Não eras tu, apenas um pouco de ti presente em todas elas, apenas esse pouco de ti chegou para chorar, que imagem terei eu de ti senão a que construo? Porque te procuro então, se me fazes sofrer? Que construí eu em mim que me impede de te encontrar?
Mesmo nos meus gestos estás presente, és uma parcela indispensável num todo e no meu ser, eu sinto-te e actuo por ti mesmo não sabendo quem és, só por sentir a tua falta. Procuro-te a ti, porque voas tão alto? Quero deixar de te imaginar.

Ele tenta...

Ele quer corresponder às suas responsabilidades.
Ele não gosta nem tem vontade de trabalhar para isso.
Ele não se sente minimamente disponível para tal esforço.
Ele senta-se numa cadeira sozinho no escuro e procura...procura algo que o entretenha.
Ele sente-se tenso.
Ele é violentamente atacado por um amargo peso na consciência.
Ele é constantemente perseguido por sentimentos de culpa e frustração enquanto procura por esse insignificante entretém.
Ele julga encontrar-se num frio e cruel beco sem saída.
Ele revolta-se consigo mesmo e com o mundo.
Ele está farto desta merda toda.
Ele é assolado por uma intensa necessidade de fugir.
Ele cai redondo no vazio.
Ele rasteja..........................................






ps: É com prazer que adiro a este projecto!! (apesar de este não ser um post muito alegre... )

No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

Carlos Drummond de Andrade

Achei brilhante este poema!
Quanto a mim, consigo acreditar que as minhas pedras estao a meio do caminho.
Disso sou capaz. De outra maneira também não me aguentaria.
Mas elas ainda não têm o carácter de lembranças.
Contudo hão de o ter!

05/07/2005

eu quero entrar

portanto vou entrar