19/06/2008

uma amiga de um amigo disse o seguinte:

"nessa altura, quando a juventude não nos fizer brilhar, e nos restar somente tudo o que somos"

13/06/2008

MEus caros amigos e companheiros de esquina.

Aqui vai!

http://tomas-machado.blogspot.com/

Não esperem grandes emoções já já. Estou a ver se percebo como e que funcionam direitos de autor e etcetras

07/06/2008

Querer ser

Quero ser tantas coisas
e tantas coisas ser
que me perco nesta vontade de tudo abarcar.
Não quero ser o instrumento quero ser a música.
Não quero ser o livro quero ser a escrita.
Não quero ser o filósofo quero ser a filosofia.
Não quero ser o cientista quero ser a ciência.
Não quero amar quero ser o amor.
Não quero ser alguém quero ser alguém que seja.

Mas no meio de tanta vontade
jaze um ímpeto de agressividade...
De insatisfação.

Quem serve afinal esta agressividade, então?

Não sei.
Mas sei que vai deixando saudade daquilo que ainda não fui.

Não te refugies no mundo invisível

Não te refugies no mundo invisível
onde és toda a luz
mas sem corpo.
Não o desprezes, não o injuries
pois precisarás dele e ele vive de ti.
Não o abandones na amargura
e no incaracterístico do mundo terreno
onde é mortal reluzente apenas dependendo da atenção que lhe dás e do amor que conquista.
Não te separes dele,
não caias nesse abismo.
Não vejas com desdém a sua forma
e danças terrenas.
Não o abandones nunca, ou tudo perderás!
Seja qual for o tamanho da tua presunção.
Pois é ele o teu templo, é ele o teu veículo.
É ele o diamante que nas alturas procuras.
Nessa busca de sempre. Nessa busca constante.

Ama-o e aprenderás a amar.
Ama-o e para além de seres luz brilharás.
Ama-o e realizarás o amor.
Satisfarás tua vontade, cumprirás tua missão.
Todas as luzes se fundirão.

Fantasias universitárias

Não sei se são esses teus olhos verdes
que me oferecem paisagens repletas de exotismo
ou essa tua voz rouca.
Essa voz que tem a coragem de reflectir a oprimida força feminina.
Essa voz que me incentiva,
que legitima, e promete companhia à minha delicadeza.
Força masculina também oprimida e tão levianamente esquecida.
Não sei se é esse teu cabelo ondulante
prometendo volúpia.
Ou esse teu corpo de expressão atrevida e postura firme de fêmea.
Sei que me excitas e me causas a tal exortação íntima.
Quem sabe, se eu venho a saber mais do penso que sei, agora, sobre ti,
Margarida.