30/01/2011

GPI - Genuine Progress Index - A escolha do Canadá

The Genuine Progress Index - a History

Since the Second World War, economic growth statistics based on the Gross Domestic Product (GDP) have been widely used as a proxy for societal wellbeing and prosperity. This was not the intention of those who created the GDP. Simon Kuznets, its principal architect, warned 40 years ago:

“The welfare of a nation can scarcely be inferred from a measurement of national income... Goals for “more” growth should specify of what and for what.”[1
Simon Kuznets (1901-1985)

GDP-based measures were never meant to be used as a measure of progress, as they are today. In fact, activities that degrade our quality of life, like crime, pollution, and addictive gambling, all make the economy grow. The more fish we sell and the more trees we cut down, the more the economy grows. Working longer hours makes the economy grow. And the economy can grow even if inequality and poverty increase.

The more rapidly we deplete our natural resources and the more fossil fuels we burn, the faster the economy grows. Because we assign no value to our natural capital, we actually count its depreciation as gain, like a factory owner selling off his machinery and counting it as profit.

Since the early 1970s, researchers, national statistical agencies, and international agencies like the World Bank, the Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD), and the United Nations Statistical Agency have been working to produce more accurate and comprehensive measures of progress. These efforts were hampered by lack of appropriate data sets, particularly on indicators of social wellbeing and environmental and natural resource health, and by methodological challenges, such as weighting.

In the last 20 years, tremendous progress has been made in natural resource accounting, and in developing good social indicators, time use surveys, environmental quality measures, and other means of assessing wellbeing, sustainability, and quality of life. We are now completely capable of measuring our progress in a better way that accords with our shared values and lets us know whether we are moving towards the society we want to create.

After three California researchers developed a Genuine Progress Indicator (GPI) in 1995, incorporating 26 social, economic, and environmental variables, 400 leading economists, business leaders, and other professionals, including Nobel laureates, jointly stated:

“Since the GDP measures only the quantity of market activity without accounting for the social and ecological costs involved, it is both inadequate and misleading as a measure of true prosperity. Policy-makers, economists, the media, and international agencies should cease using the GDP as a measure of progress and publicly acknowledge its shortcomings. New indicators of progress are urgently needed to guide our society...The GPI is an important step in this direction.”[2]

The things we measure and count — quite literally — tell us what we value as a society and determine the policy agendas of governments. The Genuine Progress Index (GPI) presents a better way to measure our societal progress and wellbeing. The GPI assigns explicit value to environmental quality, population health, livelihood security, equity, free time, and educational attainment. It values unpaid voluntary and household work as well as paid work. It counts sickness, crime and pollution as costs not gains. The GPI can provide a more complete and accurate picture of how Canadians are really doing.
The GPI consists of two parts:

1. the development of indicators and measures of progress.
2. assessments of the economic value of non-market social and environmental assets not generally valued in the conventional economic statistics.

The GPI system and framework is based on a capital accounting framework, in which the value of human, social, and natural capital are recognized along with the manufactured and financial capital that are currently measured. Like conventional capital, this human, social, and natural capital is seen as subject to depreciation, and requiring re-investment in the event of depletion or degradation. Based on this approach, the GPI assesses the economic costs of liabilities like crime, pollution, sickness, and natural resource depletion, rather than counting defensive expenditures in these areas as contributions to prosperity (as current measures do).

http://www.gpiatlantic.org/gpi.htm

26/01/2011

Green GDP ou PIB verde

"The green gross domestic product (green GDP) is an index of economic growth with the environmental consequences of that growth factored in.

In 2004, Wen Jiabao, the Chinese premier, announced that the green GDP index would replace the Chinese GDP index itself as a performance measure for government and party officials at the highest levels. The first green GDP accounting report, for 2004, was published in September 2006. It showed that the financial loss caused by pollution was 511.8 billion yuan ($66.3 billion), or 3.05 percent of the nation's economy.[1] As an experiment in national accounting, the Green GDP effort collapsed in failure in 2007, when it became clear that the adjustment for environmental damage had reduced the growth rate to politically unacceptable levels, nearly zero in some provinces. In the face of mounting evidence that environmental damage and resource depletion was far more costly than anticipated, the government withdrew its support for the Green GDP methodology and suppressed the 2005 report, which had been due out in March, 2007.[2]

Independent estimates of the cost to China of environmental degradation and resource depletion have for the last decade ranged from 8 to 12 percentage points of GDP growth.[3] These estimates support the idea that, by this measure at least, the growth of the Chinese economy is close to zero."

http://en.wikipedia.org/wiki/Green_gross_domestic_product

Ups! Há sempre contingências nestas coisas do desenvolvimento. Parece que a China também tem os seus problemas de dívida pública...

18/01/2011

Tese de mestrado de Pedro G.

Ora minha boa gente vou tentar, então, explicar muito sucintamente o que é que o Pedro G. anda a fazer para a sua tese de mestrado.
Acontece que as questões de avaliar e contabilizar a performance económica, o progresso social e o bem-estar estão na ordem do dia:

Dum lado temos o imperioso Governo de sua Majestade inglesa e o Governo escocês, entre muitas outras organizações associadas, a financiarem um programa de três anos (Início em Novembro de 2008 - Aplicação de investigação experimental em Inglaterra) com o intuito de desenvolverem um indicador, e uma base de dados que o suporte, que seja capaz de captar e demonstrar o valor social e ambiental do investimento. Esse rapazito chama-se SROI. Quando se fala no valor social e ambiental do investimento fala-se principalmente nos bens e nos capitais que não têm valor monetário ou de mercado e que por isso mesmo muitas vezes são ignorados.

Do outro lado temos a romântica e petulante República Francesa que pela mão do seu grande Presidente decidiu criar uma Comissão que procurasse desenvolver a medida da performance económica e do progresso social. E não teve meias medidas e convidou para coordenar as tropas o Stiglitz, o Amartya Sen, dois prémios-nobel da economia e o cientista político francês Jean-Paul Fitoussi. Um dos seus objectivos principais é identificar as limitações actuais e desenvolver as novas potencialidades do velho GDP ou PIB (Gross domestic product ou Produto interno Bruto). No entanto, não se ficam por aí e também ousam desenvolver novos indicadores que possam melhor captar e demonstrar, pelas suas palavras, o desenvolvimento sustentável, as questões amvientais e a qualidade de vida. (Início a 22 de abril de 2008 - Aplicação de investigação experimental em França e EUA)

Isto é produto do mais fresco que anda aqui por estes lados ocidentais e Pedro Garcia soube farejá-lo com uma grande ajuda do seu irmão Ricardo que prima por se fazer acompanhar do seu "Le Monde" ;)
Ora é sobre esta base que a minha tese vai nascer. E vai continuar talvez no sentido de aprofundar os indicadores que pretendem materializar e monetarizam o valor económico, social ou ambiental que não têm expressão de mercado. Se assim for a melhor cobaia será o SROI.

Vendo de fora, pode parecer que estas movimentações não têm grande interesse. Mas se há, hoje em dia, exemplos de coisas para as quais não se justifica cuspir em cima, esta é uma delas! E tem sido e vai continuar a ser, por algum tempo mais, uma das minhas musas.
Mas é óbvio que estas iniciativas não foram um mero impulso de boa vontade e altruísmo destes países. Há aqui muita vontade e necessidade, diga-se, de recuperar alguma legitimidade e soberania ao Estado-Nação. Há também a constatação de que, como diz o Dani Rodrik, a governação global ser uma tarefa de loucos e que os mercados devem estar profundamente integrados em sistemas de governação, e que, assim sendo, a infra-estrutura institucional da economia global tem de ser construída ao nível nacional também. Há ainda uma tentativa de diferenciar a qualidade de vida e o bem-estar social das sociedades "desenvolvidas" face aos padrões de vida das sociedades emergentes (normalmente apoiadas em sistemas de produção sustentados por mão-de-obra barata e desprotegida socialmente) de forma a combater a concorrência internacional que essas sociedades emergentes representam.
Inúmeras questões impulsionaram estas iniciativas. Umas melhores e outras piores, até se pode dizer, mas uma coisa é certa, este esforço trará em retorno uma mudança e um aprimoramento, no bom sentido, do discurso político e um aprofundamento da consciência cidadã sobre o funcionamento societal o que, inevitávelmente, reforçará sustentadamente a tão afamada frágil confiança entre a política e os cidadãos. E isso é vital, vital para a sã sobrevivência da democracia!
Um exemplo que pode parecer deslocado, mas que não o é, é o incentivo ao consumo de produtos nacionais, o movimento 560, por exemplo, que só ganhou força quando se foi solidificando nas consciências dos cidadãos de que o consumo é um investimento. Até há muito tempo isto era uma miragem. Mas muitas elucidações deste tipo se avizinham com estas iniciativas de tentar melhor medir a performance económica e progresso social.
À nossa!

11/01/2011

Hoje entrei numa scotch sex shop. Entrei e entreguei o meu currículo.

Desejem-me sorte camaradas!

08/01/2011

Quando o engenho serve a arte, quando a técnica serve o homem:

05/01/2011

A aventura imanente