28/09/2006

I look like a clown!


"Perdoa-me a minha virtude,
Pois neste tempo gordo e ofegante
A própria virtude tem de pedir perdão ao vício
E tem de se curvar pedindo licença para salvar."

Excerto de Hamlet

Provérbio urbano

26/09/2006

Lilly Allen - Gatinha glamorosa e poderosa - Ui!!!




07/09/2006

Ultimato

Venho por este meio desafiar-vos. Um desafio do qual têm sempre fugido, mas, para o qual, estão, agora, impossibilitados de recusar e para o qual duvido que estejam à altura.
Gentes de todo o mundo desafio-vos a todos sem excepção!
Desafio-vos a, comigo, largarem as armas!
Desafio-vos a experimentar a deliciosa leveza daí consequente.
Desafio-vos a deixarem de se refugiar na guerra de uma vez por todas.
Desafio-vos a sentirem-se menos cansados, mais disponíveis.
Desafio-vos a abraçarem a vida sem medo, a disfrutar da alegria sem pudor.
Desafio-vos a não deixarem de brincar, nunca.
Desafio-vos a ousarem amar sem se esquecerem, ao mesmo tempo, nem de vocês de próprios, nem da pessoa amada.
Desafio-vos a sonhar a felicidade.
Até vou ousar desafiar-vos a fazerem-no em conjunto.
Então o que acham?
Sentem-se preparados?
Não estavam à espera, não era?...
(Pussies!)

06/09/2006

Um filho e uma mãe

-Mãe, preciso de falar contigo...
-Então filho, conta!
-Oh mãe, eu queria ter estilo, vestir-me ousadamente, falar abertamente e, inconformados, escandalizados, desconcertados e, mais que tudo, invejosos, juntavam-se para de alguma forma acalmar-me de alguma maneira. Eu queria dar nas vistas, criar boa impressão ou apenas seduzir e isso alimentava expectativas e criava uma imagem de mim mesmo que eu achava que tinha que permanentemente fundamentar e sustentar. E por isso acanhava-me... Eu queria dançar livre como os índios na televisão ou como uma criança que acompanhada dança como se tivesse sozinha ou como alguém que é tudo porque escolheu ser ele próprio e as pessoas sentiam-se perturbadas e olhavam-me com desdém.Mãe eu queria pertencer a uma associação de estudantes, instaurar um movimento social, criar uma banda mas eram tantas as dificuldades que vislumbrava. Eu queria ser amado por aquela que amava e com a qual sentia, aquilo que se conta, como que uma alma gémea e ela não veio ao meu encontro.
Oh mãe, eu queria tanto, tanto, tanto e tão pouco recebi! Mãe achas que estou perdido, que sou um falhado?
A mãe esboça um sorriso terno e sereno.
-Hum... Não filho, acho que não.
O que se passa é o seguinte: quando de manhã vais ao café como pode o empregado saber o que desejas sem tu o pedires? Quando tens medo e desejas não o ter como é que tal pode acontecer se não o enfrentas? Se sonhas em realizar algo, seja um feito ou uma "casa" como esperas vislumbrá-los se, de facto, não os realizas, não os constróis? Como pretendes ser conhecido se não te dás a conhecer? Como pretendes ser acarinhado se não te dobras perante o carinho? Como queres ser amado se não ousas amar e se não permites ser amado?
Hã?... Há uma questão que talvez possa fundamentar o que sentes: o mundo não foi feito para nós. E acho que é de facto assim!
Mas há outra!... E essa é que é linda. É que talvez nós tenhamos sido feitos para o mundo...

02/09/2006


O cliché





Carpe
Diem
Amigos!

Não fujam férias...

Não deixar fugir aqueles momentos que me fizeram rir , aqueles que até me fizeram sorrir. Aqueles momentos em que me senti selvagem que nem uma criança, que nem um animal, que nem um índio que abraça sincera e corajosamente a vida. Apaixonado! Livre! Aqueles momentos em que não nos questionamos, porque de facto não precisamos, pois, nesses momentos afirmamo-nos. Aqueles momentos em que o amor não tem amarras, em que a doçura espreita e nos delicia, em que o afecto se exprime harmoniosamente. Momentos em que existimos, usufruimos e ocupamos com alegria o nosso espaço.

Porque cismo?

E apercebo-me que perco ao não saber esperar, ao não me saber perdoar, ao não me saber aceitar. Uma criança pareço, ou um fantoche por outros inventado se cismo em ter que estar sempre encaixado ou mesmo, apenas orientado.
Mas a questão é outra e maior, foge ao sabido, ao dito e ao regrado e não aceita sermões. A questão sou eu. Só eu! E aqui, sim, vale a pena estar sozinho. No conselho de juízo pessoal. Sozinho! É assim que se "deve" estar nesta situação.
Leve deve estar o coração para levar a mente a imaginar para onde deve continuar a voar. Livre de errar, livre de me expressar, livre das necessidades de estatuto, livre de tudo o que é exterior a mim e me prende como se de parasitas se tratassem.



Ah, e agora sim,
não me sinto sozinho!
Pelo contrário...