31/03/2006

Irresistíveis viagens

Irresistíveis viagens que me proporciona a minha imaginação. Viagens nas quais sou maior que qualquer conceito que, pretensiosamente me ouse classificar. Viagens nas quais o meu amor e suas manifestações acontecem em todo o seu esplendor e espontânea magia sobre todos aqueles que amo. Viagens nas quais o meu impulso de viver se expressa sem barreiras superando todos os medos e alimentando-se corajosamente de desejos e prazeres.

Viagens em que ouso brincar com o mundo...

21/03/2006

TÍTULO?PARA QUÊ?


Um gajo pensa em sair daqui... vamos ser aborigenes imagino, pegar num pau esculpir-lhe uma ponta afiada e caçar um javali, andar sujo de lama, fazer uma casa com um arbusto, cagar na mata... mas depois olho e vejo que lá fora é uma selva, e que confortavel me parece este cantinho. Um dia, talvez ja nao seja preciso esperar pelo carnaval para me verem assim, composto, arranjadinho, com um tubo enfiado na pila à espera dos homens com o serrote. Se fosse mesmo para a mata teria pesadelos com pessoas como o garcia.

20/03/2006

Um espírito livre

A obediência dos povos alimenta a tirania dos governos.

Agostinho da Silva

19/03/2006

Que puta de energia tão Boa!! Grrrrrrrrrrr!!!

18/03/2006

O Águas revela-se definitivamente o Maior!

17/03/2006

Criar

Cultiva-te nas pessoas e cultiva-te na terra, mas lembra-te que só as pessoas partem.

14/03/2006

Uma das "regras" de vida de um mestre Zen

(...) " Ter a atitude destemida de um herói, o coração terno de uma criança"(...)

08/03/2006

O novo herói

-És tu próprio o teu herói?
-Talvez, na medida em que sou a pessoa de quem retiro mais prazer.

Ser livre é poder ter paciência

03/03/2006

Espero ter reparado

Sinto-me inteiro, consciente da minha natureza. Sinto a vida a latejar em todo o meu corpo, pois eu a ela me abro e a nada tento resistir no experienciar dessa relação.
Estou vivo e sinto-me apto.

Mas, no entanto, imprevisivelmente e quase ilogicamente abateu-se sobre mim uma estranha e enorme decepção, uma infinita solidão. Tudo isto me parece uma gigante traição.
-Em que é que eu errei, ah? Em que é que eu errei desta vez?...
Já estou a ficar mouco por causa da dor que me obriga a ficar rouco. Grito e grito desesperadamente.
-Traíste-me cabrão! Sim tu, Ó grande. Não te chega tudo isto, este meu eu, não te chega? Traíste-me...
Naturalmente não recebo resposta. Então caio sobre mim mesmo em direcção ao chão e o cansaço obriga-me a olhar para dentro. Não sei o que me aconteceu, mas sei que não o aguento muito mais tempo. É vital uma mudança. O estado é insustentável. Nem tenho escolha, algo vai ter que acontecer.
Desfeito, levanto-me, mais uma vez desconfiado da verdadeira utilidade desse acto, sacudo a poeira da roupa, respiro fundo, limpo as lágrimas e levanto, por fim, a cabeça. Preparo-me para continuar. E, então, apercebo-me que vim parar ao bairro dela, em frente à porta dela...
Esta desesperada e desgovernada caminhada acabou por me trazer aqui. Porra, será que foi por acaso? Por acaso ou não tenho certamente de o saber. E começo a correr...
Quem me viu reparou que eu sorria, de novo. Espero também ter reparado...