15/07/2005



[ramona joya_eu_na submissa vénia vergada captada aquando da noticia da entrada no auspicioso WALKABOUT]
A evidente carência do ridículo leva-me a protagonizá-lo, eu, por demais tocado com honroso convite exercido por vós, idolatrados irmãos.
Vergo-me então num acto submisso de entrada almejando sorver o elixir da vida, bebida oficial da jornada conjunta, serei pois seu cantil, sua escrava, sua submissa, albergarei dentro de mim todos vós [um de cada vez] num agregado acto de mútuo desabafo e confissão. Seremos assim uns para os outros na caminhada que nos levará à vida eterna, à redenção e remição dos pecados, ou para quem não acredita nestas coisas, ao fim da vida, simplesmente. A salvação estará ao nosso alcance, uma vez que a prostituição sentimental não é considerado pecado dispensando automaticamente de exame/purgatório, tornando-se bem mais fácil atingir os requisitos daqueles que controlam a entrada dos “Céus” através de frequências ou, perdendo esta oportunidade, ir ainda à segunda época, em Setembro [como é meu caso, não me filiei a tempo neste campo da prostituição, estive agarrado à carnal e visceral de outros tempos].
O acto público de manifestação do nosso âmago tem um lado de auto-satisfação [masturbação] bastante evidente, quase de auto-promoção, mesmo sabendo que este local é imune a esses rótulos e afins. Não é obviamente por isso que exponho, num primeiro post, minha fotografia [como alguns blogues vizinhos o fazem], faço-o por vós, [como ícone] vénia de solidariedade sentimental e não carnal. Como não bastasse, a exposição de minha imagem nesta postura atiça comentários de cariz vexatório e preconceituosos por parte de intrusos, não aceitando a problemática da transsexualidade e homossexualidade. Pois bem, aceitem-me, reconheçam-me como sou, pessoa íntegra e livre numa sociedade sem barreiras, enaltecendo o conteúdo em detrimento da imagem.
De todo o modo, no campo amoroso já me aceitaram tal qual como sou: amor de já algum tempo que me preenche enormemente não me deixando cair nas desgraças da rua profana, que me abarrota de confiança e felicidade, afrontando mutuamente os entraves ao casamento lésbico. Enalteço por fim o eterno agradecimento a minha alma gémea por me acolher em seus braços e o obrigado a vós, irmãos, por me acoitarem na vossa amizade e nossa ceita.
Parafraseando o Messias: “Somos Todos Irmãos [aborígenes]”.

4 Comments:

Blogger Garcia said...

Ah, grande Botelho!...

11:44 da tarde  
Blogger Garcia said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

11:44 da tarde  
Blogger Arnaldo Icaro said...

eu aceito-te tal como és ramon...uma prostituta que não dispensa um bom açoite espiritual.

12:02 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Looking for information and found it at this great site... Summer floral sundress maternity dress Uncommonly played sports

9:39 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home