Erwin Schrodinger
26/04/2006
Tantz Tantz
Tantz tantz tan tan tantz tantz tan tan tantz tantz tan tan tantz tantz tan tan
tanana...
tanana...
tanana...
taran!
tanana...
tanana...
tanana...
taran!
22/04/2006
16/04/2006
Meu amor
Meu amor,
parece que, agora, vou seguir sem ti
subir e descer,
correr na lama e voar outra vez!
Sei muito bem onde quero chegar
e sei que não há tempo a perder:
que a tua voz me possa encorajar.
Meu amor,
agora, não fiques, para aí, a dormir...
Um fato de marinheiro não chega para se entender o mar.
Não, não!
Espero que aprendas bem a remar,
e espero que a luz do teu farol
te possa sempre iluminar!...
parece que, agora, vou seguir sem ti
subir e descer,
correr na lama e voar outra vez!
Sei muito bem onde quero chegar
e sei que não há tempo a perder:
que a tua voz me possa encorajar.
Meu amor,
agora, não fiques, para aí, a dormir...
Um fato de marinheiro não chega para se entender o mar.
Não, não!
Espero que aprendas bem a remar,
e espero que a luz do teu farol
te possa sempre iluminar!...
15/04/2006
amigos
espero não ter sido mal interpretada
por vezes torna-se difícil e complicado expressar-me porque na realidade parece que só eu me indigno com certas coisas, mas a verdade é que as essas coisas são importantes para mim...E sinto uma alineação por ver que ninguém à minha volta partilha os mesmos pensamentos!Sinto-me isolada neste grupo e em muitos outros.
São tão importantes que creio valer a pena fazer alguma coisa, falar, e normalmente gritar porque só assim me consigo expressar.
É uma das minhas inúmeras falhas mas realmente quando o faço não é com raiva mas com amor
................................................tudo aquilo que não consigo verbalizar.......................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................e.............................
................................................................porque...........................................................................................
..................................................................................................................................................desculpem!
lamechices.....
espero não ter sido mal interpretada
por vezes torna-se difícil e complicado expressar-me porque na realidade parece que só eu me indigno com certas coisas, mas a verdade é que as essas coisas são importantes para mim...E sinto uma alineação por ver que ninguém à minha volta partilha os mesmos pensamentos!Sinto-me isolada neste grupo e em muitos outros.
São tão importantes que creio valer a pena fazer alguma coisa, falar, e normalmente gritar porque só assim me consigo expressar.
É uma das minhas inúmeras falhas mas realmente quando o faço não é com raiva mas com amor
................................................tudo aquilo que não consigo verbalizar.......................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................e.............................
................................................................porque...........................................................................................
..................................................................................................................................................desculpem!
lamechices.....
11/04/2006
08/04/2006
Cada ser humano é um indivíduo, com tal cada um pensa por si.
somos obviamente, produto da sociedade em que nos integramos e nela somos divididos em grupos.Grupos esses que têm a suas regras estruturais, e até uma hierarquia.
É complexo, mais complexo do que aquilo que eu compreendo até hoje, mas se somos indivíduos, embora inseridos num grupo, cada um pensa da sua maneira.Mas então estamos sempre sozinhos.Porque estar sozinha, é não se identificar com ninguém...
Essa história dos opostos. e das almas gémeas na realidade não se aplica.Aliás não tem conteúdo porque se numa conversa acerca de uma relação (amizade, amor seja o que for) podemos apontar dois caminhos:ou são semelhantes, ou então são compostos e aí constatamos carinhosamente: Oh completam-se....
Mas que raio de teoria é esta?!
E dentro daquelas relações entre semelhantes, nunca há uma relação em total unissono!Nunca vamos encontrar alguém que nos perceba sem palavras, podemos ser já presíveis aos outros mas nunca acontecerá não ter que explicar as coisas para que a outra pessoa entenda porque é que agimos de uma determinada maneira, a não ser que esta se repita muitas vezes...
No fundo estamos sempre sozinhos...
E será que se conhecessemos o nosso clone, nos conseguiriamos suportar?
somos obviamente, produto da sociedade em que nos integramos e nela somos divididos em grupos.Grupos esses que têm a suas regras estruturais, e até uma hierarquia.
É complexo, mais complexo do que aquilo que eu compreendo até hoje, mas se somos indivíduos, embora inseridos num grupo, cada um pensa da sua maneira.Mas então estamos sempre sozinhos.Porque estar sozinha, é não se identificar com ninguém...
Essa história dos opostos. e das almas gémeas na realidade não se aplica.Aliás não tem conteúdo porque se numa conversa acerca de uma relação (amizade, amor seja o que for) podemos apontar dois caminhos:ou são semelhantes, ou então são compostos e aí constatamos carinhosamente: Oh completam-se....
Mas que raio de teoria é esta?!
E dentro daquelas relações entre semelhantes, nunca há uma relação em total unissono!Nunca vamos encontrar alguém que nos perceba sem palavras, podemos ser já presíveis aos outros mas nunca acontecerá não ter que explicar as coisas para que a outra pessoa entenda porque é que agimos de uma determinada maneira, a não ser que esta se repita muitas vezes...
No fundo estamos sempre sozinhos...
E será que se conhecessemos o nosso clone, nos conseguiriamos suportar?
07/04/2006
Pois é...
"A vida foge; não te mostres exigente com a felicidadeque se te oferece : apressa-te a gozar."
Excerto de "A Cartuxa de Parma" de Stendhal
"O caminho faz-se caminhando."
Excerto de "A Cartuxa de Parma" de Stendhal
"O caminho faz-se caminhando."
03/04/2006
Amigos
Passo de grande a pequeno sem ter tempo para pensar em escalas. Atormenta-me continuar a sentir o teu sabor, que tão longe, sinto perto. Limito-me a continuar .
Saio de dentro de mim, paro no poleiro da observação.
Constato que me iludo.
Que valor racional posso dar à ilusão que não pondero? Como posso dominar a irregularidade do meu pensamento? Como posso gerir o meu comportamento? Se se tratam de ilusões.
O meu estado é um facto.Constato que nem a mim fui fiel.
Encaro o meu papel e pondero que caminho hei de seguir. Mas até esse caminho tu percorres. Não sais do meu. Sai então do meu pensamento porque não tenho tempo para ti.
Debato-me com sensações que a tua ilusão provoca, visto que não estás presente. Abstraio-me de ti apenas quando te esqueço, estou é farto do teu sabor afinal.
Paro.
Sinto-me bem quando acordo, num dia em que sou maior, é agora a confiança que me domina e não tu.
A confiança é também uma ilusão, mas sustentável.
Esta parte de uma racionalidade por mim assumida, em que num momento sou maior, e assim maior do que tu, aliás neste estado nem tu existes. É aqui, quando me sinto bem que me sinto capaz. É assim que te quero enfrentar, que não gosto de ti. Pois quem és tu senão a pessoa que me fez sofrer? Que nada me deu em troca a uma genuina e sentida dedicação e compaixão. Lembranças?
Em ti vejo uma má pessoa, e agora não compreendo porque te abracei, nem o tempo que te dediquei em presença e pensamento.
Agora julgo-te quando me vens à memória.
A inconstância em pessoa, o cubo de betão inatingível, a imóvel presa dos seus próprios comportamentos, o egoísmo materializado em formas e em maneiras de estar, a hipócrisia figurada num retrato fútil mas nada ingénuo. Centrada e concentrada no seu umbigo lá vai ela, pensando “este mundo não é mesmo para mim” , ainda não percebeu que é de todos, que é apenas mais uma. Que usa os seus atributos como trunfos condenada pela estúpida inteligência mal aproveitada.
Vejo-me de novo a fazer boas escolhas, vejo me de novo a rir-me sem ti, usofruo agora da minha liberdade e produzo.
Estava ofuscado e contigo o que sentia era solidão.
Estavas sozinha mesmo comigo e assim o querias, agora te percebo. Estou certo que continuas. É difícil a luta do não saber estar. Ainda assim espero que um dia te encontres, que finalmente te sintas maior, que assentes, que um dia sofras o que tenhas de sofrer, espero que descubras o que é sentir. E que aí percebas que se não se sente sozinho.
Assumo-me mais forte, assumo-me mais preparado, constato que a ti devo um pedido de desculpas, também eu falhei na minha escolha, sentia-me sozinho.
Gosto de ti porque me fizeste crescer.
Não és realmente uma qualquer porque és mais forte do que outras.
Forte demais para mim.
Saio de dentro de mim, paro no poleiro da observação.
Constato que me iludo.
Que valor racional posso dar à ilusão que não pondero? Como posso dominar a irregularidade do meu pensamento? Como posso gerir o meu comportamento? Se se tratam de ilusões.
O meu estado é um facto.Constato que nem a mim fui fiel.
Encaro o meu papel e pondero que caminho hei de seguir. Mas até esse caminho tu percorres. Não sais do meu. Sai então do meu pensamento porque não tenho tempo para ti.
Debato-me com sensações que a tua ilusão provoca, visto que não estás presente. Abstraio-me de ti apenas quando te esqueço, estou é farto do teu sabor afinal.
Paro.
Sinto-me bem quando acordo, num dia em que sou maior, é agora a confiança que me domina e não tu.
A confiança é também uma ilusão, mas sustentável.
Esta parte de uma racionalidade por mim assumida, em que num momento sou maior, e assim maior do que tu, aliás neste estado nem tu existes. É aqui, quando me sinto bem que me sinto capaz. É assim que te quero enfrentar, que não gosto de ti. Pois quem és tu senão a pessoa que me fez sofrer? Que nada me deu em troca a uma genuina e sentida dedicação e compaixão. Lembranças?
Em ti vejo uma má pessoa, e agora não compreendo porque te abracei, nem o tempo que te dediquei em presença e pensamento.
Agora julgo-te quando me vens à memória.
A inconstância em pessoa, o cubo de betão inatingível, a imóvel presa dos seus próprios comportamentos, o egoísmo materializado em formas e em maneiras de estar, a hipócrisia figurada num retrato fútil mas nada ingénuo. Centrada e concentrada no seu umbigo lá vai ela, pensando “este mundo não é mesmo para mim” , ainda não percebeu que é de todos, que é apenas mais uma. Que usa os seus atributos como trunfos condenada pela estúpida inteligência mal aproveitada.
Vejo-me de novo a fazer boas escolhas, vejo me de novo a rir-me sem ti, usofruo agora da minha liberdade e produzo.
Estava ofuscado e contigo o que sentia era solidão.
Estavas sozinha mesmo comigo e assim o querias, agora te percebo. Estou certo que continuas. É difícil a luta do não saber estar. Ainda assim espero que um dia te encontres, que finalmente te sintas maior, que assentes, que um dia sofras o que tenhas de sofrer, espero que descubras o que é sentir. E que aí percebas que se não se sente sozinho.
Assumo-me mais forte, assumo-me mais preparado, constato que a ti devo um pedido de desculpas, também eu falhei na minha escolha, sentia-me sozinho.
Gosto de ti porque me fizeste crescer.
Não és realmente uma qualquer porque és mais forte do que outras.
Forte demais para mim.
Descida
Aproximo-me da terra para me despedir dela, flito as pernas e acumulo toda a tensão que as minhas forças permitem, sinto o calor que vem do chão e peço-lhe que se torne minha energia. Fecho os olhos, preparo-me para saltar. Fechado em mim mesmo vou partir, vou saltar. E assim, num único movimento estico as pernas na direcção das costas, estendo os braços ao longo do corpo, abro os olhos, estou a voar. Atinjo uma velocidade inimaginávél, todo o meu corpo carbura os seus limites e vibra, cada segundo estou mais longe, e mais longe quero estar.
Abrandei e agora plano, como se adormecido me deixasse levar
Sinto agora o calor do corpo e o frio de voar, é um frio que corta e condiciona os movimentos, mas um frio que não me gela nem arrepia, que apenas me mostra que sinto e que sou. Uma dor que não dói, uma dor que rodeia mas não prende.
Se o meu corpo me permitisse, voava, desfrutava da vertigem, do medo de morrer e abusava deles, procuro sensações mas fortes do que as que partem do meu interior, preciso de viver, de usufruir da minha liberdade, de me sentir leve e pesado mas dominar a inconstância do meu ser. De me dominar, de ter poder sobre mim mesmo, e por um tempo não deixar que os outros me afectem.
Abrandei e agora plano, como se adormecido me deixasse levar
Sinto agora o calor do corpo e o frio de voar, é um frio que corta e condiciona os movimentos, mas um frio que não me gela nem arrepia, que apenas me mostra que sinto e que sou. Uma dor que não dói, uma dor que rodeia mas não prende.
Se o meu corpo me permitisse, voava, desfrutava da vertigem, do medo de morrer e abusava deles, procuro sensações mas fortes do que as que partem do meu interior, preciso de viver, de usufruir da minha liberdade, de me sentir leve e pesado mas dominar a inconstância do meu ser. De me dominar, de ter poder sobre mim mesmo, e por um tempo não deixar que os outros me afectem.