27/04/2007

Às vezes abro a janela e vejo

Às vezes abro a janela e vejo-me. Vejo-me a caminhar por ruas desconhecidas sozinho, à procura de algo com uma pala no olho esquerdo. Observo a minha forma de estar tão variada, por vezes galopante e sorridente, outras vezes rastejante e apagado; sempre a andar, em constante procura a tentar descobrir a verdade, a tentar ver as respostas, a combater com um único olho disponível, e mesmo esse olho encontra-se baço e com a visão enublada. Observo-me então, cá de cima, e noto o constante movimento ao qual me entrego, vejo-me perdido por ruelas estranhas a tentar desesperadamente encontrar o caminho certo, o meu caminho; vejo-me a saltar alegre e enérgico quando descubro uma rua iluminada; vejo-me à procura com perseverança e sinto-me.

ps: começar um texto com "às vezes abro a janela e vejo"

ps2: todos estes textos são escritos no máximo em dez minutos e requeridos no momento. Devem ter, portanto, alguns erros frásicos e de discurso e algumas repetições porque são sempre escritos a uma grande velocidade e sem grandes preocupações lógicas.
Espero que gostem.

20/4/2007

5 Comments:

Blogger Garcia said...

Stilo Águas. Bela intuição, bela expressão, a tua.

3:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Escreve-se Às e não Ás. Para a próxima é menos um erro.

8:12 da tarde  
Blogger Arnaldo Icaro said...

tens razão. já tinha atrofiado com isso, fiquei na dúvida mas n cheguei a mudar.
obrigado pelo reparo na mesma.

ps: os teus comentários são anónimos e de cariz ortográfico ou também comentas conteúdos?

6:19 da tarde  
Blogger Unknown said...

Águas, os teus post são como tu, com a circulação sanguínea elevada!

12:31 da manhã  
Blogger Isa said...

tb gostei mt deste Bjs

2:03 da tarde  

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