Sugestão Garciana de última hora. Material de análise sociológica muito rico!
"A FlorCaveira surgiu no final do Século passado com o cândido desejo de fazer discos. Existem 10. Pertencem a um grupo de artistas tão diminuto quão talentoso (são meia-dúzia que usufruem da bênção dupla de serem iluminados e amigos uns dos outros). A saber: - Tiago Guillul - Guel, Guillul & o Comboio Fantasma (2000-2003) - Borboletas Borbulhas - Samuel Úria - Samuel Úria & as Velhas Glórias - Os Pontos Negros - Os Ninivitas - Os Lacraus - Jerusalém. A FlorCaveira não precisa de mais artistas. Estes chegam. As suas edições são de 500 exemplares, mil no máximo. Para as adquirirem ou se tornam amigos dos artistas, ou assistem a um concerto ou, por excepcional misericórdia, escrevem um humilde e-mail para florcaveira@gmail.com reconhecendo antecipadamente o génio das edições em causa. Os discos da FlorCaveira, numa generalidade que pode conhecer excepções, são produzidos por Tiago Guillul em condições domésticas. Asseguramos honestidade sonora, empenho performativo e letras decentes. Os artistas da FlorCaveira são cristãos sérios. Promovem activa e intermitentemente mensagens religiosas com fins proselitistas. Mas tratam os seus ouvintes pagãos com toda a solidariedade mediterrânica. Religião e Panque-Roque, Tiago Guillul, Setembro de 2006."
Vão ao myspace de cada um.
Não me identifico com este pessoal,
mas é uma nova tendência no mínimo curiosa.
E com muita substância para analisar. Não tendo tanta para assimilar.
Discípulos dos heróis do mar...
Socialmente, tenho vindo cada vez mais a achar que também é através da complementação de uns e outros, contrários entre si, que evoluímos. ( Felizmente há boa sociologia que anda a evoluir neste sentido). Não nos desresponsabilizemos, então, uns dos outros, o que é também dizer que não nos devemos desresponsabilizar de nós mesmos. Lutemos e amemos! Porque, em última análise, não nos iludamos, não existem realizações pessoais solitárias.
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