Então, tás bom? Como é que isso vai?
Tinha 18 anos quando no jardim sagrado trinquei a maçã. Não estava à espera do que se seguiu.
A continuidade do meu ser interrompeu-se.
Fui arrancado a Deus, fui arrancado à minha infância. Literalmente arrancado!
A consciência da dualidade transcendental e terrena aterrorizou-me rapidamente.
Pela primeira vez na vida confrontei-me com o Erro. O erro responsável. E este pareceu-me maior que eu. Muito maior.
Pareceu-me também que, assim, questionava toda e qualquer virtude pessoal. Que punha em causa todo o meu passado. Um passado que eu tanto amava!
A consciência de mim mesmo e a chamada perda de inocência trouxeram também a consciência dos outros. E aí, então, o Erro, "o passo em falso" tornaram-se progressivamente insuportáveis. Escondi-me... Tinha que me esconder!
Procurei segurança no meu novo abrigo chamado solidão...
Mas na solidão, a continuidade tardava, tardava e nunca mais chegava.
De nada valia, a minha consciência não se dissipava, não me largava e rapidamente começou a fazer exigências.
A príncipo não liguei, não aceitava. A meio já ela era maior que eu. E para o fim já morria de fome, de fome de tudo.
Foi, então, que o instinto de sobrevivência me guiou, e me levou a perceber que seria através da minha consciência que eu de, agora em diante, me passaria a alimentar.
E assim foi. Resignei-me à inevitável dualidade e reiniciei a caminhada de cabeça baixa, e com o erro sempre a meu lado.
Mas nesta nova e misteriosa caminhada cada passo ia sendo sentido cada vez mais como meu, e mostrava-se cada vez mais delicioso. Aos poucos e poucos formava-se de novo a vontade.
A dada altura já dirigia a palavra ao erro enquanto caminhava.
Lá iamos tendo, então, de quando em quando, curtos diálogos. Duros e graves, mas entusiasmantes.
Neste momento estou tentado a dar um passo em frente na relação.
Quero ver se o começo a tratar por tu. Vamos lá ver no que vai dar...
A continuidade do meu ser interrompeu-se.
Fui arrancado a Deus, fui arrancado à minha infância. Literalmente arrancado!
A consciência da dualidade transcendental e terrena aterrorizou-me rapidamente.
Pela primeira vez na vida confrontei-me com o Erro. O erro responsável. E este pareceu-me maior que eu. Muito maior.
Pareceu-me também que, assim, questionava toda e qualquer virtude pessoal. Que punha em causa todo o meu passado. Um passado que eu tanto amava!
A consciência de mim mesmo e a chamada perda de inocência trouxeram também a consciência dos outros. E aí, então, o Erro, "o passo em falso" tornaram-se progressivamente insuportáveis. Escondi-me... Tinha que me esconder!
Procurei segurança no meu novo abrigo chamado solidão...
Mas na solidão, a continuidade tardava, tardava e nunca mais chegava.
De nada valia, a minha consciência não se dissipava, não me largava e rapidamente começou a fazer exigências.
A príncipo não liguei, não aceitava. A meio já ela era maior que eu. E para o fim já morria de fome, de fome de tudo.
Foi, então, que o instinto de sobrevivência me guiou, e me levou a perceber que seria através da minha consciência que eu de, agora em diante, me passaria a alimentar.
E assim foi. Resignei-me à inevitável dualidade e reiniciei a caminhada de cabeça baixa, e com o erro sempre a meu lado.
Mas nesta nova e misteriosa caminhada cada passo ia sendo sentido cada vez mais como meu, e mostrava-se cada vez mais delicioso. Aos poucos e poucos formava-se de novo a vontade.
A dada altura já dirigia a palavra ao erro enquanto caminhava.
Lá iamos tendo, então, de quando em quando, curtos diálogos. Duros e graves, mas entusiasmantes.
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