Vitais, estranha humildade e dolorosa resignação
Mundo, eu aceito-te como és.
E tu aceitas-me como sou.
É aqui que tudo começa.
É aqui que começa o amor.
E tu aceitas-me como sou.
É aqui que tudo começa.
É aqui que começa o amor.
Caminhando alegremente no fio da navalha
3 Comments:
e a revolta? a de Camus?!
"E é aqui que tudo começa."
Não é uma aceitação passiva... Tento exprimir a ideia de que antes da devida revolta e participação é sempre necessária uma aceitação forçada do estado do mundo. E esse processo inicial, o começar, tem muito de resignação. É doloroso! Mesmo que o nosso caminho venha a ser carregado de revolta e verdadeiramente alternativo. É também um bocado contra a vida vivida utópicamente, a vida vivida ao lado... A vida que se quer concretizada tem em conta o outro, o mundo e aí já é uma relação( e não apenas reacção) e as relações exigem sempre uma dose de aceitação. Depois de "participação" e acção. Só mais tarde o amor...
Exprimiste-te bem. Foi o título que confundiu.
Um abraço e parabéns.
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