21/03/2007

Vitais, estranha humildade e dolorosa resignação

Mundo, eu aceito-te como és.
E tu aceitas-me como sou.
É aqui que tudo começa.
É aqui que começa o amor.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

e a revolta? a de Camus?!

10:47 da tarde  
Blogger Garcia said...

"E é aqui que tudo começa."
Não é uma aceitação passiva... Tento exprimir a ideia de que antes da devida revolta e participação é sempre necessária uma aceitação forçada do estado do mundo. E esse processo inicial, o começar, tem muito de resignação. É doloroso! Mesmo que o nosso caminho venha a ser carregado de revolta e verdadeiramente alternativo. É também um bocado contra a vida vivida utópicamente, a vida vivida ao lado... A vida que se quer concretizada tem em conta o outro, o mundo e aí já é uma relação( e não apenas reacção) e as relações exigem sempre uma dose de aceitação. Depois de "participação" e acção. Só mais tarde o amor...

3:12 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Exprimiste-te bem. Foi o título que confundiu.
Um abraço e parabéns.

9:32 da manhã  

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