07/03/2007

...também...

Fujo de casa.
Fujo de casa porque estou ferido e magoado.
Fujo também porque quero.
A casa que deixo para trás era fria,
de fracas cores e mal iluminada.
O quotidiano vivido monotonamente,
acompanhado a favor por diálogos piedosos.
O afecto não fazendo por mal tornou-se gasto,
e o amor vendo-se sem espaço apodreceu.
Fujo da casa que foi minha.
Fujo porque estou ferido.
Fujo também porque quero...

3 Comments:

Blogger in civilizado said...

foge!
foge sim!
muito racionalismo sóbrio,
pouca vida...

9:49 da tarde  
Blogger Cleopatra said...

Não fujas. Estás a fugir de ti próprio.

11:23 da tarde  
Blogger Garcia said...

Não fujo....
Autonomizo-me!
É um exercício metafórico, é exorcização, é arte talvez...
Mas, obrigado pela atenção.

Diz lá quem és, entretanto.

1:35 da manhã  

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