30/04/2007

Brilho no olhar

Nunca num tão curto espaço de tempo inalei tanta energia do mundo. Ando como que enebriado, como que estupidamente lúcido. Apaixonei-me! E foi-me tão fácil e foi-me tão facilitado.
Ah! Doce explosão... Ah! Violência fecunda...
Vislumbrei uma harmonia terrena: identidades, afectos, ideias e caminhos concretos como também nunca me acontecera.
O desejo maior que o medo, a vontade maior que a culpabilidade. Bruta e doce energia voa e goza estes vastos e belos horizontes!