A estupidificação do homem em 30 segundos
Começou cedo isto. A grande estupidificação do homem.
Platão destroi a filosofia ao institucionalizá-la, o cristianismo afasta-nos do corpo, da vontade de poder, do divino na terra, do divino imanente. O estado de direito retira-nos o acesso à violência, logo a seguir a distanciar-nos da terra ( isto é, da Natureza que é no final de contas o seu principal meio de subsistência, entre muitas outras coisas) com a edificação da propriedade privada, a política afasta-nos do próximo ao complexificar e elevar, ao nível da transcendência, a moral, o capitalismo ainda intensifica mais a tónica no ter em vez de no ser, e o consumismo deturpa-nos o critério e enfraquece-nos o poder de escolha para não falar do de criação.
Desde cedo o homem é iludido de que ganha ao perder responsabilidade, de que ganha na medida em que for mais elevada a transcendência do seu objecto de vontade, de desejo. O objecto passa a definir o sujeito e isto a todos os níveis... Foi iludido e deixou-se iludir de que estranhamente se tornaria mais livre quanto mais fraco se tornasse.
É este o grande erro da humanidade: a criação da moral. Pois este erro veio sempre acompanhado do perverso e mesquinho crime da destruição da ética pessoal, ou seja, do sistema de valores pessoal, adquirido pela experiência essencialmente, que está incontornável e felizmente ligado à responsabilidade pessoal. Não existe liberdade sem poder, sem responsabilidade e sem risco, e não existe nada para o homem no plano dos valores a não ser a própria ética. Repito: nada!
Platão destroi a filosofia ao institucionalizá-la, o cristianismo afasta-nos do corpo, da vontade de poder, do divino na terra, do divino imanente. O estado de direito retira-nos o acesso à violência, logo a seguir a distanciar-nos da terra ( isto é, da Natureza que é no final de contas o seu principal meio de subsistência, entre muitas outras coisas) com a edificação da propriedade privada, a política afasta-nos do próximo ao complexificar e elevar, ao nível da transcendência, a moral, o capitalismo ainda intensifica mais a tónica no ter em vez de no ser, e o consumismo deturpa-nos o critério e enfraquece-nos o poder de escolha para não falar do de criação.
Desde cedo o homem é iludido de que ganha ao perder responsabilidade, de que ganha na medida em que for mais elevada a transcendência do seu objecto de vontade, de desejo. O objecto passa a definir o sujeito e isto a todos os níveis... Foi iludido e deixou-se iludir de que estranhamente se tornaria mais livre quanto mais fraco se tornasse.
É este o grande erro da humanidade: a criação da moral. Pois este erro veio sempre acompanhado do perverso e mesquinho crime da destruição da ética pessoal, ou seja, do sistema de valores pessoal, adquirido pela experiência essencialmente, que está incontornável e felizmente ligado à responsabilidade pessoal. Não existe liberdade sem poder, sem responsabilidade e sem risco, e não existe nada para o homem no plano dos valores a não ser a própria ética. Repito: nada!
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