Título
Escrevo porque consigo escrever. E cá estou de novo.
Num momento indeterminado algo despoletou em mim.
Passou-me a ressaca e acordei no agora.
As palavras voltam a sair em conjunto e comunico.
Há novas coisas que me agradam e até me fascinam, "coisas" que me fazem mover.
Estava cansado de pensar pensamentos em espiral e que muito me cansavam. Efeitos da desilusão, questiono se até hoje, alguma vez estive iludido.
Verifico que o que identifiquei em tempos como fluido, revejo hoje como contínuo e estagnado.
Contínuo e estagnado.
A energia que me invade abre portas a um novo eu.
Há coisas que só a mim interessam e não me posso esquecer delas. Sinto-me capaz de as defender perante todos, enquanto arranjar argumentos. Não tenho medo de os cansar (teoricamente falando).
Hoje penso sem vontade de pensar e as ideias aparecem de novo. Teorizo todas as coisas e falo sem ter que pensar. Repido, sem ter que pensar.
Debato-me com os mais ínfimos problemas, questões que não interessam.Retiro-lhes grande prazer.
Ligo isto à minha consciência, será que voltou a ter alma?
Ontem fomos à Quinta. Nunca gostei muito daquilo, ontem gostei.
Lá estavamos nós, eu, o Águas e umas minis que nos acompanhavam.Conversámos.
Partilhámos, o que ia dentro de nós e senti que me estava a explicar melhor, como há muito não conseguia.
As palavras saiam naturalmente e nada me podia afectar. Tentávamos encontrar melhorias no nosso processo criativo.
Conseguimos, melhorámos, porque falámos.
O definido e o indefinido hão-de nos perseguir durante toda a vida. Penso que nunca conseguiremos dominar a sua abrangência.
Ouvi num programa de rádio há dois dias: A felicidade está na sala de espera da felicidade.
No mesmo programa, o entrevistado, um senhor espanhol bastante carismático, disse também que o para além do medo, a liberdade é uma das três maiores barreiras à felicidade. Da terceira. não se lembrou...engraçado o senhor.
Na sucessão de outras mensagens que fui recebendo às prestações (talvez por estar mais receptivo ou acordado) identifiquei e relativizei alguns dos meus problemas.
Eu voei, sonhei e avancei gritando liberdade, mas estava conformado. A ambiguidade, a generalização e a ambição vedaram-me a capacidade de traçar um caminho consciente. A liberdade privou-me de muito conhecimento pois testava-me a mim próprio. Contínuo e estagnado, ilimitado, experimentava viver assim.
Não sei ainda a solução nem defini um caminho, mas já sei por onde andei. Hoje limpo o meu espirito e tranquilamente espero por ter mais "coisas" para pensar.
Respeito em mim a dualidade e ambivalencia das minhas opções. Sei que sou eu que as tomo, tenho que prosseguir.
Num momento indeterminado algo despoletou em mim.
Passou-me a ressaca e acordei no agora.
As palavras voltam a sair em conjunto e comunico.
Há novas coisas que me agradam e até me fascinam, "coisas" que me fazem mover.
Estava cansado de pensar pensamentos em espiral e que muito me cansavam. Efeitos da desilusão, questiono se até hoje, alguma vez estive iludido.
Verifico que o que identifiquei em tempos como fluido, revejo hoje como contínuo e estagnado.
Contínuo e estagnado.
A energia que me invade abre portas a um novo eu.
Há coisas que só a mim interessam e não me posso esquecer delas. Sinto-me capaz de as defender perante todos, enquanto arranjar argumentos. Não tenho medo de os cansar (teoricamente falando).
Hoje penso sem vontade de pensar e as ideias aparecem de novo. Teorizo todas as coisas e falo sem ter que pensar. Repido, sem ter que pensar.
Debato-me com os mais ínfimos problemas, questões que não interessam.Retiro-lhes grande prazer.
Ligo isto à minha consciência, será que voltou a ter alma?
Ontem fomos à Quinta. Nunca gostei muito daquilo, ontem gostei.
Lá estavamos nós, eu, o Águas e umas minis que nos acompanhavam.Conversámos.
Partilhámos, o que ia dentro de nós e senti que me estava a explicar melhor, como há muito não conseguia.
As palavras saiam naturalmente e nada me podia afectar. Tentávamos encontrar melhorias no nosso processo criativo.
Conseguimos, melhorámos, porque falámos.
O definido e o indefinido hão-de nos perseguir durante toda a vida. Penso que nunca conseguiremos dominar a sua abrangência.
Ouvi num programa de rádio há dois dias: A felicidade está na sala de espera da felicidade.
No mesmo programa, o entrevistado, um senhor espanhol bastante carismático, disse também que o para além do medo, a liberdade é uma das três maiores barreiras à felicidade. Da terceira. não se lembrou...engraçado o senhor.
Na sucessão de outras mensagens que fui recebendo às prestações (talvez por estar mais receptivo ou acordado) identifiquei e relativizei alguns dos meus problemas.
Eu voei, sonhei e avancei gritando liberdade, mas estava conformado. A ambiguidade, a generalização e a ambição vedaram-me a capacidade de traçar um caminho consciente. A liberdade privou-me de muito conhecimento pois testava-me a mim próprio. Contínuo e estagnado, ilimitado, experimentava viver assim.
Não sei ainda a solução nem defini um caminho, mas já sei por onde andei. Hoje limpo o meu espirito e tranquilamente espero por ter mais "coisas" para pensar.
Respeito em mim a dualidade e ambivalencia das minhas opções. Sei que sou eu que as tomo, tenho que prosseguir.
4 Comments:
Gostei de te ouvir...
sim falei, não escrevi.
soube mesmo bem.
vou escrever agora.
obrigado mano garcia
(:
*
loved it
(:
*
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