17/09/2008

Cresce palpitante a inquietacao da existencia.Manifestam-se ja conhecidas questoes e murmuram-se cancoes antigas.O ouvido apanhou-as tao bem e sabe-as de cor como se tivesse sido ontem.É um eco infinito que parece nao ter pressa em terminar.Aquele que ameaca que morre...
As palavras teem-me faltado para a abstracao.Um amigo disse-me que talvez na escrita encontre a cura , e no fundo o processo que quero encontrar.
Mas e se me falham agora?Nao me afasto de mim propria?
Avanco para a irracionalidade, os pensamentos outrora logicos foram substituidos por historias tiradas do conhecimento ganhado na infancia e ate na pos consciencializacao.Ha coisas que estao tao enraizadas que nem o senso comum as apaga.
Fomos poluidos desde cedo por nocoes sociais e ate de caracter pessoal muito pouco variadas.Tentaram programar-nos...Houve alguem que disse que a televisao iria apagar a individualidade.
Pessoal nao deixa de ser a problematica que escolhemos focar.Mas a memoria, ja fraca, falha-me cada vez mais.A historia esta a ser obliterada e lamento te-la contado tantas e tantas vezes que aos poucos se desfigurou por completo.Perdeu-se dentro de si mesma.
E agora?