31/03/2008

Arrifana - Lisboa - Sintra

Aqui, sou forte como um touro!
E a minha força tem espaço para ser bela, genesíaca, quase divina.
Como tenho orgulho nela.
Uso-a para caminhar, para me alimentar, para construir, para criar e para amar.
Uso-a também para proteger o que amo.
Aqui sou forte como um touro e sou belo!
Lá em baixo, não, é diferente.
O orgulho esvai-se, a luz enfraquece e a beleza perece.
Não há espaço para a força. Para a sua verdadeira natureza.
Ela esconde-se, sufoca no meu próprio corpo e em desespero agride-me. Brutalmente!
Longe de tudo o que lhe é familiar torna-se violenta, torna-se bélica.
É díficil continuar a gostar dela assim.
É dificil continuar a acreditar que ela faz parte de mim...