20/10/2008

O triunfo da mente de um super-herói

O ritmo que respiro é inconstante porque inspiro dúvidas, incertezas. Depois, expiro consciência e tranquilidade. Gozo o que sinto e tento compreender o que me invade. Desfruto a inconstância do meu ser e tenho que tomar partido dela. Tomar o partido da minha vulnerabilidade exprimindo tudo o que lhe respondo lá de dentro. Longos pensamentos acelerados. Tudo me passa pela cabeça. Tão depressa que me apaixono por ti por ele e por nós. A que se deve tamanha inconsciência? Porque te apaixonas sem medo de cair, será porque não te vais entregar?
Apaixonas-te vezes demais ó tu que veneras a vida. Iludes-te, sim capitão! És tu que estás no comando...sim. Leva até onde quiseres essa loucura mas perde-te nela pois mal sabes o que é navegar. Pensas que arriscaste nas tuas viagens mas nada fizeste. Continuas preso a ti mesmo e aos teus medos porque não te deixas levar nesta viagem. Armas-te em bom sem saberes se estás certo e confias ser belo o que tocas com a mão. Tu não tens esses poderes. Mal sabes tu o que é ser bom. Experimenta correr que nem um perdido, gritando a gritar palavras cruas. Tropeça de propósito e magoa-te. Torna a levantar-te. Dos teus joelhos sangrados não sintas pena pois eles ainda não sabem o que é doer. Continua em frente e procura magoar-te a sério desta vez. Tenta cair de uma falésia ou duma ravina. Mas não morras. tens é que sentir a dor. Passado um tempo esta passa e estás de novo a correr, e gritas que nem um perdido e levas cicatrizes contigo e sabes que não vais morrer.
Expira quando começares de novo. Expira outra vez.
Dá espaço à loucura que te vem de dentro pois não podes chocar ninguém. São poucas as palavras mesmo feias, e até essas podes utilizar. São mesmo poucas as coisas que não podes fazer. O que te prende afinal? Eu tua mente vivo tudo e tu nada fazes, aproveitas-te de mim. Faz qualquer coisa ó tu que tanto pensas em revolta mas favor pára de pensar nela.
Mexe-te, ó apaixonadinho...se achas que tens que viver.

2 Comments:

Blogger Garcia said...

Eh pá! Muito bom...

Deixemos o barco ao capitão, sim!
Entreguemo-lo de novo ao vento. Mas ao vento que somos nós.
Aquele vento que não sabe por onde anda.
E que nem quer saber.
Apenas sopra apaixonado,
sopra e enamora-se...

7:26 da tarde  
Blogger Elvia Vasconcelos said...

Muito bom.Julgava que o autor do texto era um outro...Um outro apaixonadinho.

11:25 da tarde  

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