18/12/2007

Como que me sonhei

Parece que a minha vida me leva para onde não tinha imaginado.
Ou me leva, pelo menos, por caminhos que não tinha equacionado.
Parece que renunciarei à guerra, à luta e à crítica mortas.
Pois não quero perder tempo, não pretendo jogar à defesa e não desejo viver escondido.
Não secarei, portanto, o meu corpo, não deturparei minhas emoções.
Criar-me-ei para ser. Poeta fazendo-se poema, continuamente.
Amarei na pessoa amada a liberdade.
A liberdade que desejo e de que, ainda, não disponho. Como alguém me ensinou.
Nem, aqui, pretendo dependências.
Nos compromissos sociais, que possam haver, só oferecerei o meu exemplo, nada mais.
Porque ser modelo é apenas uma ilusão e não alimenta ninguém.
A ver vamos, então, se estarei à altura de tamanha "responsabilidade"...