19/11/2007

A fúria de tempos passados assombra novamente este dia aguado.
Cinzento e sombrio anuncia uma tempestade interior que parece incontrolável.
Apodera-se de mim e em desespero procuro maneiras de o deixar sair.
Libertar este peso que retenho.
Após impulsivas tentativas de confronto directo, a escrita apresenta-se terapêutica e conduz-me no discurso.
Carta triste, será pesada para quem a recebe.
A complexidade não é pesada e nunca me abandonará, é minha.
A ti uma carta triste e simplicidade eterna.