janela com ângulo morto
Não sei, nada sei.
O turbilhão na minha mente é tão forte que me esvazia o pensar
Nada penso, nada vejo.
Arrasto-me pelos mesmos cantos sem me encontrar, cego e cinzento.
Choro pela inércia e caminho com ela sem me aperceber,
não descobrindo espaços onde me aconchegar.
Só um sitio me abarca nestes dias,
um anexo incrivelmente quente e voluptuoso que me massaja os sentidos
Ah..esse anexo, tão pequeno e imperfeito
que sedutor refúgio esse!
Aí sim, pinto quadros em sorrisos de olhos entreabertos
Divago pelos divertidos ridículos da desconexão,
encaixado nas ancas do profundo olhar que me saboreia
Aí sim, onde o prazer não tem estrutura
onde o desnudo conforto de estar me segura,
Aí sinto-me.
Mas só aí.
O turbilhão na minha mente é tão forte que me esvazia o pensar
Nada penso, nada vejo.
Arrasto-me pelos mesmos cantos sem me encontrar, cego e cinzento.
Choro pela inércia e caminho com ela sem me aperceber,
não descobrindo espaços onde me aconchegar.
Só um sitio me abarca nestes dias,
um anexo incrivelmente quente e voluptuoso que me massaja os sentidos
Ah..esse anexo, tão pequeno e imperfeito
que sedutor refúgio esse!
Aí sim, pinto quadros em sorrisos de olhos entreabertos
Divago pelos divertidos ridículos da desconexão,
encaixado nas ancas do profundo olhar que me saboreia
Aí sim, onde o prazer não tem estrutura
onde o desnudo conforto de estar me segura,
Aí sinto-me.
Mas só aí.
2 Comments:
Este comentário foi removido pelo autor.
o prazer de não estar e a demência do ter que estar.. o ir para não querer voltar, cabeça nas nuvens e mãos que prendem os pés..
a apatia de não estar em lugar algum, pertencendo a algo que não encaixa.
apeteceu.me escrever.. sapos cor-de-laranja de manhã para ti*
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