01/10/2010

Carta de candidatura

Este texto (ver acima) saiu moralista no sentido em que reflecte a minha moral e a vontade de a expressar, contudo, com a noção de que não ofereço nem pretendo oferecer mais do a minha própria pessoa. É, eu pretendo oferecer-me. Deixei de condenar em mim a vocação de líder, como alguns a caracterizam, ou de ser exteriorizado. O que no fundo não é mais que o facto de a minha natureza se coadunar com uma vontade de ser poema superior à de ser poeta.
Esta natureza é reforçada ainda por não ter havido nada na minha vida que me tivesse marcado mais do que a minha alegria ou realização incomodar os outros ao ponto de eles quererem matar essa vida que viam em mim por pensarem que não a possuíam eles, por eles mesmos.
Este é a origem de toda a minha filosofia e posições políticas. Este é o conflito maior que carrego, o meu principal ressentimento. Para mim, Pedro Garcia, justifica-se matar mas não se justifica não permitir viver. Esta é a minha causa.