17/02/2008

Regresso às aulas

Hoje acordei oniricamente envolto em volúpia com uma rapariga com quem costumava passar férias.
Foi uma noite de sonhos quentes e belos. Sonhos selvagens.
Sonhos que pretendem vir a ser mais que meros sonhos. Aliás, que o exigem.
E como acordei sobressaltado. Louco de desejo, louco pela acção para o qual este me impelia, mas inapto para qualquer outra. Muito menos académica ou profissional.
No entanto, foi para a faculdade que me dirigi logo pela manhã com os intestinos revoltosos, incapacitados de gerir tanta vontade interna, tanta íntima exortação sendo frustradas.
Estando já lá e achando, quase convicto, que era ali mesmo que tinha que estar tive que me controlar. E fosse possível reprimir e reprimiria de bom grado esses sentimentos para mais tarde, então, disponível, os atender. Mas tal não é possível com sentimentos desta natureza. Então, ignorando o entorpecido e tenso corpo lancei-me ao trabalho com todo o fervor. Estive atento às aulas inteiras e participei tanto quanto me foi permitido. Os actos, as palavras e o seu sentido não faziam eco em mim e não me reflectiam verdadeiramente. Mas isso não importava. Pois o mais importante era acalentar os instintos.
Benvindo às aulas Pedro Garcia!