Porque amo estas notícias? II
Só mais uns desenvolvimentos relativamente ao grande Joseph.
Estou entusiasmado com a coisa...
A primeira questão que os media colocaram foi: Terá sido um acto de terrorismo?
O conselheiro para contraterrorismo e o departamento de segurança interna vieram imediatamente ao socorro da população americana tentando provar o mais rapidamente possível que era terrorismo. "Afinal de contas só poderia ser "terrorismo".
Só que o inesperado aconteceu e a polícia de Austin veio com o intuito ingénuo de tranquilizar o povo americano refutar essa mesma hipótese: "Não existe qualquer razão para preocupações, não se trata de terrorismo". Ui!... Aí é que se começou a instalar a confusão. "
Não foi "terrorismo", então o que é que foi? Não se trata de um problema de "segurança", trata-se de um problema político, um problema social, é connosco, contigo, comigo?!... Ahahaha!"
No pico do desespero, eis que nos meandros dos processos de investigação, surge uma benévola informação: "Joseph A. Stack era comunista." O alívio regressou imediatamente e a repulsiva ideia de que este diabólico acto teria sido cometido por um verdadeiro americano desvaneceu-se.
Por momentos, por míseros momentos, infelizmente... Pois havia ainda uma vaga ideia que insistia em formar-se nas cabeças daqueles americanos. Americanos, esses, que estavam já fatigados com o peso do sucedido e que tinham acabado de poder finalmente esvaziar as cabeças de preocupações.
Mas a ideia surgiu, concretizou-se. Afinal de contas era inevitável. A evidência estava tão próxima. "Obama, o nosso querido Obama é também acusado de ser comunista. O que é que isto quer dizer? E não há dúvida que certas medidas tomadas por ele, não é que se aproximem, mas não se afastam muito de medidas socialistas."
O pânico instala-se. A angústia cresce e o chão parece fugir-lhe dos pés. "Não, ele não era um dos nossos. Isto não teve nada a ver connosco. Recuso tal coisa, eu tenho orgulho, ora bolas, sou americano!"
O desespero generaliza-se. Mas eis que alguém encontra finalmente uma solução e os leva de novo de encontro à sua sagrada verdade. "O jornal sublinha o facto de, por vezes, o discurso de Stack ser pouco coerente ou difícil de perceber".
O povo rejubila!
"O homem era maluco, mas é. Aquele homem vil e cruel era maluco! Graças a Deus! Ai, ai, afinal de contas era apenas louco, o coitadinho..."
Estou entusiasmado com a coisa...
A primeira questão que os media colocaram foi: Terá sido um acto de terrorismo?
O conselheiro para contraterrorismo e o departamento de segurança interna vieram imediatamente ao socorro da população americana tentando provar o mais rapidamente possível que era terrorismo. "Afinal de contas só poderia ser "terrorismo".
Só que o inesperado aconteceu e a polícia de Austin veio com o intuito ingénuo de tranquilizar o povo americano refutar essa mesma hipótese: "Não existe qualquer razão para preocupações, não se trata de terrorismo". Ui!... Aí é que se começou a instalar a confusão. "
Não foi "terrorismo", então o que é que foi? Não se trata de um problema de "segurança", trata-se de um problema político, um problema social, é connosco, contigo, comigo?!... Ahahaha!"
No pico do desespero, eis que nos meandros dos processos de investigação, surge uma benévola informação: "Joseph A. Stack era comunista." O alívio regressou imediatamente e a repulsiva ideia de que este diabólico acto teria sido cometido por um verdadeiro americano desvaneceu-se.
Por momentos, por míseros momentos, infelizmente... Pois havia ainda uma vaga ideia que insistia em formar-se nas cabeças daqueles americanos. Americanos, esses, que estavam já fatigados com o peso do sucedido e que tinham acabado de poder finalmente esvaziar as cabeças de preocupações.
Mas a ideia surgiu, concretizou-se. Afinal de contas era inevitável. A evidência estava tão próxima. "Obama, o nosso querido Obama é também acusado de ser comunista. O que é que isto quer dizer? E não há dúvida que certas medidas tomadas por ele, não é que se aproximem, mas não se afastam muito de medidas socialistas."
O pânico instala-se. A angústia cresce e o chão parece fugir-lhe dos pés. "Não, ele não era um dos nossos. Isto não teve nada a ver connosco. Recuso tal coisa, eu tenho orgulho, ora bolas, sou americano!"
O desespero generaliza-se. Mas eis que alguém encontra finalmente uma solução e os leva de novo de encontro à sua sagrada verdade. "O jornal sublinha o facto de, por vezes, o discurso de Stack ser pouco coerente ou difícil de perceber".
O povo rejubila!
"O homem era maluco, mas é. Aquele homem vil e cruel era maluco! Graças a Deus! Ai, ai, afinal de contas era apenas louco, o coitadinho..."
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