Obrigado!
Apareceste-me na altura certa.
Estava no cais,
Indeciso em deixar o chão que sempre pisei.
Com sonhos de mim. Com sonhos ridículos.
Finalmente tive coragem de sonhar o ridículo.
Não há nada mais belo.
Sonhos leves e amplos, frágeis e dengosos.
Tu estavas lá, também.
O ambiente roçava o grande silêncio,
mas ainda somos novos portanto por vezes ainda soltávamos um riso, um grito ou um gemido.
Nada disso o abalava. Nem a ele, nem ao sentimento com que nos cobria.
Uma manta imensa e felpuda. Parecia veludo.
Não nos magoávamos. Fizéssemos o que fizéssemos.
Cambalhotas, saltos, todo o tipo de acrobacias.
Costumávamos até experimentar grandes saltos agarrados, grandes quedas separados, e grandes erros, grandes ousadias.
Nada. Nunca nos magoávamos.
Era puro veludo.
Perigoso era quando parava e olhava para ti.
Os teus olhos, a tua boca. A tua maneira de falar.
Era estranho, parecia ficção, magia...
Porra, que coisa mais linda!
Nunca me poupavas ao sofrimento de existires.
Sempre a meteres-te comigo.
Mas esforçavas-te por esquecer que eu te levava a sério.
Contudo eu compreendo. Eram deliciosas as brincadeiras.
Eu que o diga.
Agora vais-te e levas contigo só parte da manta.
E eu fico fodido contigo!
De que é te estás a rir? Porque não levas a manta toda?
Dá-me ao menos um pretexto para eu te odiar.
Para eu te poder esquecer.
E tu nada. Continuas-te a rir.
Foda-se que sorriso mais lindo. Pára lá com essa merda!
E viras-te com o teu jeito solto e infantil, abanando a anquinha.
Não levas râncor por não me ter e não me permites tê-lo por ti também.
Grande puta que me saíste.
Estás tão cheia de verdade.
Nem o deves saber, mas pronto.
Vai lá ter com ele.
Ah!!! Eu podia-te dizer que valho bem mais que ele, que não deixava de ser verdade.
Mas o amor não se rege por meritocracias. Rege-se por essências, por naturezas.
Ao menos o amor.
Mais uma vez, ao que parece, tens razão!
Vá, desaparece! Põe-te a andar!
Vai lá ter com o teu homem que eu tenho uma viagem por fazer.
Uma viagem ridícula. A minha viagem. Viagem fabulosa!
Estou decidido!
Finalmente, miúda!
Já agora, obrigado!
Sinceramente...
Adeus. Até qualquer dia!
Estava no cais,
Indeciso em deixar o chão que sempre pisei.
Com sonhos de mim. Com sonhos ridículos.
Finalmente tive coragem de sonhar o ridículo.
Não há nada mais belo.
Sonhos leves e amplos, frágeis e dengosos.
Tu estavas lá, também.
O ambiente roçava o grande silêncio,
mas ainda somos novos portanto por vezes ainda soltávamos um riso, um grito ou um gemido.
Nada disso o abalava. Nem a ele, nem ao sentimento com que nos cobria.
Uma manta imensa e felpuda. Parecia veludo.
Não nos magoávamos. Fizéssemos o que fizéssemos.
Cambalhotas, saltos, todo o tipo de acrobacias.
Costumávamos até experimentar grandes saltos agarrados, grandes quedas separados, e grandes erros, grandes ousadias.
Nada. Nunca nos magoávamos.
Era puro veludo.
Perigoso era quando parava e olhava para ti.
Os teus olhos, a tua boca. A tua maneira de falar.
Era estranho, parecia ficção, magia...
Porra, que coisa mais linda!
Nunca me poupavas ao sofrimento de existires.
Sempre a meteres-te comigo.
Mas esforçavas-te por esquecer que eu te levava a sério.
Contudo eu compreendo. Eram deliciosas as brincadeiras.
Eu que o diga.
Agora vais-te e levas contigo só parte da manta.
E eu fico fodido contigo!
De que é te estás a rir? Porque não levas a manta toda?
Dá-me ao menos um pretexto para eu te odiar.
Para eu te poder esquecer.
E tu nada. Continuas-te a rir.
Foda-se que sorriso mais lindo. Pára lá com essa merda!
E viras-te com o teu jeito solto e infantil, abanando a anquinha.
Não levas râncor por não me ter e não me permites tê-lo por ti também.
Grande puta que me saíste.
Estás tão cheia de verdade.
Nem o deves saber, mas pronto.
Vai lá ter com ele.
Ah!!! Eu podia-te dizer que valho bem mais que ele, que não deixava de ser verdade.
Mas o amor não se rege por meritocracias. Rege-se por essências, por naturezas.
Ao menos o amor.
Mais uma vez, ao que parece, tens razão!
Vá, desaparece! Põe-te a andar!
Vai lá ter com o teu homem que eu tenho uma viagem por fazer.
Uma viagem ridícula. A minha viagem. Viagem fabulosa!
Estou decidido!
Finalmente, miúda!
Já agora, obrigado!
Sinceramente...
Adeus. Até qualquer dia!
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home