10/12/2008

O consciente acusa o ausente

Morada diferente, hábitos familiares.
Repete-se uma actividade laboriosa que marcou cinco anos de existencia.O sabor continua a ser bom.
A volatilidade acompanha sempre alheia ä realidade e assalta sem preliminares.É um ladrar constante e a música ouve-se novamente.
A cassete é a mesma e toca:

"É entao isto que me dás em troca de tanto amor? O amor que é mais forte, uniu-nos para toda a vida E tu? Se tens algum interesse por mim, escreve-memuitas vezes Bem mereço o cuidado de me falares do teu coração.
Oh, quanto fica ainda por dizer... "

Agarro-me a esperancosa procura da perfeita repeticao se é que tal coisa existe...Regresso as saudades e aflita reparo que aos poucos fui eliminando as poucas fontes virtuais desse prazer masoquista.A memoria está por si só a lutar contra a consciencia que acusa ainda o ausente.
Continuo a pensar no meu azar de nao ficar.