30/10/2006

Contexto

Envolto num panorama completamente real , observo que se assim o entender, todo ele me pode enervar,
no entanto, não quero.
Falo da realidade que sustenta o meu dia a dia. Falo de todas as coisas.
Observo que todas essas coisas têm valor no seu contexto, no seu, não no meu.
Pois então decido descontextualiza-las mantendo-me eu no meu contexto.
De repente um homem sábio diz-me:
“Não uses todas as tuas forças, e escolhe apenas uma das tuas capacidades mentais.”
A situação fez-me outra vez pensar.
“Que homem era este e para onde foi ele?”
Continuei o meu percurso, com a pergunta na cabeça, fui andando decidido a enervar-me com tudo o que via,
no entanto era apenas o que o homem tinha dito que me irritava...
“Talvez esteja irritado com a minha própria consciência”- Penso, passados muitos passos.
E aí o homem aparece, dizendo:
Vês, descontextualizaste-te outra vez, usaste a Imaginação.”